Perguntas Frequentes

As discussões sobre o larp acontecem em grupos no facebook como o ARV Discussões e o Fronteiras de Akitan. Aqui reunimos as dúvidas mais comuns.

Devo apresentar um preludio ou background do meu Personagem?
Não. O formulário de inscrição solicita que você descreva seu personagem brevemente, em até 150 palavras. Ele delimita exatamente aquilo que precisamos saber para posicioná-lo inicialmente na trama do jogo. Concentre-se em sintetizar seu Personagem num conceito claro, de modo que se entenda rapidamente quem ele é e o que ele faz. A história de vida do seu Personagem é assunto para o role-play.

Que tipo de personagem eu posso fazer?
Primeiramente, livre-se de estereótipos, papéis ou classes. Concentre sua criatividade em fazer algo simples e com personalidade. Como os personagens são jovens e desprovidos de estudos ou experiência, seja modesto. Isso não significa tolher sua criatividade só porque você não pode inventar um personagem heroico. Lembre-se que ele está apenas começando a ser construído  Se tornar um herói ou não é algo que vai depender de suas ações no jogo.

Será um mundo fantástico? Quais as raças permitidas? Posso fazer um meio-qualquer-coisa? Posso jogar com um mago? Posso ser um Guerreiro de força 18/00? Ou um samurai? 
AKITAN é um mundo fictício livremente inspirado na alta idade média européia. Feitiços e criaturas fantásticas só existem em superstições e velhas histórias para as crianças dormirem. E os feitos heroicos do passado são, claro, floreios nas atrocidades cometidas pelos homens para embelezar as mentes dos sonhadores. Nada de Personagens exóticos vindos de terras distantes. Não existe magia, ainda que muitos acreditem nela na hora do desespero. Você pode até se dizer um mago, xamã ou coisa assim. Se os outros vão acreditar no que você diz, é outra história...

Vai ser D&D? Ou pelo menos vai ser baseado em D&D?
Não. D&D, Gurps, Tagmar e outros RPGs são jogos de mesa. AKITAN foi pensado desde o início para ser um LARP. Ele utilizará um sistema próprio elaborado de acordo com nossa proposta, realidade e necessidades. Parte do sistema será explicado a você antes do jogo, a outra parte dentro do jogo, cuja filosofia é simples: o mínimo de regras e o máximo de role-play.

Quando vou poder fazer minha ficha?
Não existe Ficha de Personagem. Não perca seu tempo tentando maximizar suas supostas habilidades. Na maior parte do tempo seu Personagem e idêntico a você, i.e., ele é capaz de fazer o que você é capaz de fazer. De fato, em momentos especiais (combates, por exemplo) será preciso "fazer-de-conta" que determinadas ações estão sendo desempenhadas. Isso dependerá de alguns elementos meta-jogo, mas eles são tão poucos que não é necessário anotá-los numa folha de papel.

A gente mesmo que vai fazer nossas roupas?
Sim. Uma boa forma de começar é observar o kit básico de caracterização e customizar, acrescentando acessórios e outras peças de roupa. Todo esse material deve estar conforme a ambientação do jogo e ser previamente aprovado pelos organizadores.

Posso levar minha própria réplica de arma, escudo ou armadura?
A quantidade de réplicas disponíveis num larp de AKITAN é limitada e nem todos os personagens possuíram armas, escudos ou armaduras. Essas réplicas são introduzidas no jogo pelos Produtores/Diretores como recursos a serem administrados pelos jogadores dentro da ficção. É como o lanche comunitário da escola: se você levar, vai ter que por na roda.

Qual a diferença entre o alfabeto comum e o clássico? O comum é o nosso? E o clássico?
Nenhum dos dois alfabetos é o nosso. Você receberá antes do jogo os alfabetos a que tem acesso de acordo com sua profissão. Tudo aquilo que estiver escrito e fizer parte da ficção no larp será grafado em códigos, simulando o fato de que, na época medieval, a maioria das pessoas não era alfabetizada.

Sobre barracas e caracterização das barracas: vamos ter de levar tudo?Sim, mas é possível usar carros e motos de algum participante para levar o equipamento até o local do larp. Os jogos se passam numa área localizada, sem a necessidade de grandes travessias. Para evitar a fadiga, evite carregar todos os seus equipamentos consigo o tempo todo.

Posso levar energético como se fosse uma poção, como se o apotecário tivesse feito?
Sim, mas isso não implica nenhum bônus meta-jogo. Esse tipo de combinado entre jogadores é válido. Para que cada um não leve seus próprios materiais de cozinhar, isso pode ficar a cargo de algum dos Confrades. A regra é simples: ao invés de biscoito recheado, miojo e doritos, leve pão sovado, legumes para sopa e aquele salgadinho "stiksy" (que você pode dizer que é um galho ou raiz comestível).

Mas eu só como miojo, e não gosto de nada verde, 
aguado ou sem glutamato monosódico...
Encarar comidas e bebidas como parte da caracterização não é arranjar uma desculpa para continuar comendo o que você gosta num mundo de fantasia medieval. Antigamente as pessoas faziam suas refeições coletivamente e o ideal é que a comida circule num esquema comunitário. Como num amigo oculto, vocês podem decidir um valor médio de gasto com comida de modo a abastecer com folga a todos os participantes. Ao escolher o que levar, não pense no que você quer comer, mas num ingrediente/alimento que ajudaria a compor a refeição como uma cena. Mais uma vez, recorram a algum Confrade para orientações.

Posso começar o live usando um kilt escocês e/ou uma pintura corporal? Posso me chamar Macleoud?
Vamos comentar isso de forma mais abrangente. Primeiro ponto: pense em como você quer que seja o seu Personagem no live. Ótimo: você não é isso! Você pode até se tornar isso um dia, mas não começar assim. Por que esse jogo não é sobre ser alguma coisa, mas sobre se tornar alguma coisa. Para isso todos os jogadores irão definir muito claramente seus propósitos ao longo de vários jogos. Segundo ponto: clichês e arquétipos ajudam você e os outros a jogarem com o seu Personagem, mas isso não significa importar personagens diretamente de outros mundos. Akitan só pode ser um cenário original com a sua ajuda. O jogo é uma criação coletiva. Não funciona você adicionar suas tintas e perder de vista a beleza do quadro.